O que são os Direitos Humanos?
Entendendo nossos Direitos
Direitos humanos Contra o Poder
A Lei Maria da Penha na íntegra,artigos, matérias, textos, vídeos, links.
O que é o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher?
http://200.130.7.5/spmu/docs/violencia_2007.pdf
A Lei Maria da Penha - Lei 11.340
www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/
O que é o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres ( l - ll)
http://200.130.7.5/spmu/portal_pr/destaques_plano_nacional_pr.htm
Confira se seu estado /Município aderiu ao Plano Nacional de Políticas para as Mulheres
http://200.130.7.5/spmu/portal_pr/plano_nacional/quadro_adesao.htm
Escrevam e Manifestem-se:
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SPM
Nossos Representantes no Governo
Agora estão me estuprando
Agora estão me agredindo
Agora me perseguem
Agora estão querendo me prender
Agora estão me difamando
Agora estão querendo calar a minha voz
Mas já é tarde
Como eu não me importei com as outras mulheres,
Não sobrou nenhuma para se importar comigo.
Ana Maria C. Bruni
Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Estimativas da População
no dia 19/11/2008 às 20 horas e 8 minutos
Somos agora no Brasil: 190.227.598 habitantes.
O Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, da Universidade Federal da Bahia, é o consórcio vencedor da licitação para constituir o Observatório de Monitoramento da Implementação e Aplicação da Lei Maria da Penha (11.340/2006), por meio de convênio com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O contrato tem a duração de dois anos, prorrogáveis.
O objetivo do Observatório é fazer um levantamento de informações sobre a aplicação da lei junto a delegacias, Ministério Público, Defensoria Pública, Judiciário, Executivo (por meio de políticas públicas) e Rede de Atendimento à Mulher - integrada por casas abrigos, centros de referência e delegacias especializadas, entre outros.
Leia no Cladem
Observe Observatório da Lei Maria da Penha
O trabalho do Observatório, iniciado em setembro de 2007, prevê, no período de dois anos, o desenvolvimento de um conjunto de atividades voltadas a dar visibilidade à Lei Maria da Penha, identificar os avanços e as dificuldades para a sua efetiva e plena aplicabilidade,gerando informações úteis para os movimentos de mulheres e para as instituições públicas responsáveis pelas políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra as mulheres.
Acesse o site do Observe
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres completa sua maioridade. Com o slogan Há momentos em que sua atitude faz a diferença. Lei Maria da Penha. Comprometa-se! o foco da Campanha continua sendo a lei, que completou dois anos em vigor, e tem como objetivo conscientizar as pessoas de que, diante de um ato de violência, é indispensável tomar uma atitude: denunciar, apoiar, buscar e oferecer ajuda. A Campanha será realizada de 25 de novembro a 10 de dezembro, em 154 países. No Brasil, ela começa mais cedo, em 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, representando a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras.
Este ano, a Campanha vai ressaltar 16 pessoas de diferentes segmentos, que vivenciaram situações de violência ou apoiaram mulheres vitimadas e, têm histórias a contar. Histórias estas que demonstram atitudes que fizeram a diferença nas suas vidas, nas vidas de outras mulheres e homens, nas comunidades onde moram, no funcionamento das organizações onde atuam e serviços onde trabalham.
Criada em 1991, pelo Centro para Liderança Global das Mulheres (Center for Womens´s Global Leadership), a Campanha 16 Dias de Ativismo desempenha um papel fundamental na luta pela erradicação da violência contra as mulheres em todo o mundo. No Brasil, ela está, há seis anos, sob a coordenação da Agende Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento AGENDE e, desde 2007, promovida conjuntamente por AGENDE e Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SPM, apoiadora e parceira desde 2003, envolvendo a parceria de redes e articulações nacionais de mulheres e de direitos humanos, órgãos do executivo e legislativo federal, empresas públicas, estatais e privadas e representações das agências das Nações Unidas no Brasil.
A co-promoção da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres SPM traz uma nova dimensão para a Campanha 16 Dias de Ativismo: a de constituir-se em uma campanha educativa contemplada no Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, coordenado pela SPM, contemplando ações que envolvem 14 ministérios, numa perspectiva de transversalidade da Política Nacional nesta área. É importante observar que o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM), da SPM, traz no capítulo 4 o seguinte título: "Todas as formas de violência contra as mulheres", e alerta que a violência contra mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física
Em 2008, a Campanha coincide com o aniversário de 60 anos da promulgação da Declaração dos Direitos Humanos e dos 20 anos da Constituição Federal documentos essenciais na luta pela igualdade de direitos. Uma vida livre de violência é um direito de todas/os resguardado na Constituição Federal de 1988 § 8º do art. 226 e em Declaração e Tratados Internacionais que o Brasil faz parte. O principal documento dentre os Tratados Internacionais é a Declaração Universal dos Direito Humanos, de 1948, considerado um marco na evolução das relações humanas no planeta e que, neste ano, comemora 60 anos da sua promulgação.
Para esta edição, a mensagem é focada no grande público final, composto pelas mulheres vitimadas, pessoas do seu círculo social (familiares, vizinhos, colegas de trabalho), pessoas que estão nos serviços da rede de atendimento às mulheres em situação de violência e cidadãs/os comuns, convidando a todas as pessoas ao comprometimento com a participação nesta luta. Vamos falar com os diversos setores da sociedade, cujo engajamento na luta é fundamental para que resultados positivos sejam alcançados.
Mobilizações como a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres são fundamentais para que as mulheres em situação de violência saibam mais sobre seus direitos e serviços de atendimento disponíveis. São importantes, principalmente, para elas perceberem que não estão sozinhas. Existem outras mulheres na mesma situação que conseguiram dar a volta por cima. Há muita gente compartilhando a sua luta! Assim, A Campanha 16 Dias de Ativismo, edição 2008, convoca toda a sociedade a tomar uma atitude diante de uma situação de violência contra as mulheres, a se comprometer com uma vida sem violência para todos. Não se omita. Você pode salvar uma vida. COMPROMETA-SE!
A Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres tem sido utilizada como importante estratégia de pessoas, grupos e organizações para promover a consciência em âmbito local, regional, nacional e internacional sobre a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos; criar instrumentos de persuasão para que os governos implementem políticas públicas voltadas para a erradicação da violência contra as mulheres e demonstrar solidariedade às mulheres organizadas em um trabalho de promoção à não-violência em todo o mundo.
Promovida no Brasil pela AGENDE Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento em parceria com Redes e Articulações Nacionais de Mulheres e de Direitos Humanos, Congresso Nacional, órgãos governamentais, empresas estatais e privadas, e agências das Nações Unidas, a campanha é uma iniciativa do Centro para a Liderança Global das Mulheres (Center for Womens Global Leadership) e é realizada internacionalmente desde 1991 em aproximadamente 130 países.
O dia 25 de novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres - marca o início da campanha e 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direito Humanos - seu encerramento. Integram ainda a campanha o 01 de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids e o dia 06 de dezembro, data do massacre de mulheres de Montreal, que marca a Campanha Mundial do Laço Branco congregando homens pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, os eventos começam sempre antes, para incluir o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.
No Brasil o trabalho se concentra no fortalecimento da auto-estima da mulher e seu empoderamento como condições para sair das situações de violência, adotando como slogan "Uma vida sem violência é um direito das mulheres!". Em âmbito mundial, a campanha tem como lema: "Pela saúde das mulheres, pela saúde do mundo, basta de violência!". Mais informações e dados sobre as edições já realizadas no Brasil no site: 16dias
http://www.agende.org.br/16dias
http://www.agende.org.br/campanhas/interna.php?area=24
ATENÇÃO!
Se você sofreu algum tipo de violência ou tem dúvidas a esclarecer a esse respeito,
entre em contato com o 180 - Central de Atendimento à Mulher - funciona 24 horas e a ligação é gratuita.
Lei Maria da Penha
Informe-se! Use! Comprometa-se!
O ano de 2008 celebra o movimento de luta pelas garantias e direitos individuais de todas/os cidadãs/ãos. Nesse ano, comemoram-se os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 20 anos da Constituição Federal de 1988. Apesar de ser signatário da primeira e conduzido pela segunda, o Brasil ainda demorou muito para avançar em uma legislação capaz de garantir às mulheres o direito a uma vida digna, longe da violência e da opressão que muitas encontram no seu reduto mais íntimo: os próprios lares.
Esta conexão só surgiu há dois anos, em 2006, com a promulgação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340). Resultado de uma demanda de mais de 30 anos dos movimentos feministas e de mulheres, a legislação trouxe um novo paradigma para a questão: crimes deste gênero passaram a ser considerados, por força do artigo 6º, uma violação de direitos humanos e não mais um crime de menor potencial ofensivo.
Mesmo já tendo ratificado acordos internacionais como a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará), em 1984 e 1995, respectivamente, o Brasil ainda tratava situações de violação aos direitos fundamentais das mulheres sob a ótica da Lei 9.099/95. Esta legislação instituiu em todo o território nacional os Juizados Especiais Criminais, cujo procedimento é acelerado e simplificado, voltado para o atendimento de crimes de menor potencial ofensivo, cujas penas não são superiores a dois anos de detenção.
Desta forma, os casos de violência doméstica recebiam o mesmo tratamento de um acidente de trânsito, por exemplo. No entanto, 80% dos casos atendidos pelos Juizados Especiais Criminais se referiam aos crimes de lesões corporais leves e ameaças, os mais comuns na situação de violência doméstica e familiar contra mulheres. Tais crimes eram punidos com o pagamento de uma cesta básica pelo agressor a uma entidade beneficente, produzindo uma sensação constante de impunidade.
Certas de que uma legislação específica seria a melhor solução para os casos de violência contra as mulheres, um consórcio formado por ONGs, juristas e feministas especialistas no assunto começou a se reunir em 2002 para escrever um anteprojeto de lei sobre Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. No final de 2003, no seminário Violência Doméstica, que aconteceu no Congresso Nacional, a proposta foi entregue à Bancada Feminina no Congresso Nacional e à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para discutir a proposta e elaborar um projeto de lei e outros mecanismos do Executivo para coibir a violência contra as mulheres. O Grupo contou ainda com duas representações do consórcio que iniciou o movimento pela nova legislação.
O resultado de toda essa mobilização e articulação foi a promulgação, no dia 07 de agosto de 2006, da Lei nº 11.340, batizada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, como Lei Maria da Penha. O nome é uma homenagem à mulher que lutou por quase vinte anos para que seu agressor fosse, finalmente, punido.
Em apenas dois anos, a Lei Maria da Penha tornou-se conhecida da população brasileira. Pesquisa realizada, em 2008, pelo Ibope e a Themis Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero constatou que 68% dos entrevistados declararam conhecer a legislação, ainda que de ouvir falar, e possuem opiniões sobre o conteúdo e o impacto dela.
http://campanha16dias.org.br/Ed2008/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=55
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação deste tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos. Em todo o mundo, quatro datas-marco representam essa luta no período de realização da Campanha: 25 de novembro a 10 de dezembro, por isto chamamos de 16 Dias de Ativismo. No Brasil, mais uma data é destacada pela dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras: 20 de novembro Dia Nacional da Consciência Negra. Tudo isso para que a sociedade repudie este ato de violência praticado contra as mulheres, pois eles são uma violação dos Direitos Humanos.
20 de novembro Dia Nacional da Consciência Negra
O Dia Nacional da Consciência Negra se remete à inserção do negro na sociedade brasileira e sua luta contra a escravidão. Instituído em 1978, a data é uma homenagem ao dia do assassinato de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade.
O dia 25 de Novembro foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres no primeiro encontro Feminista da América Latina e Caribe organizado em Bogotá, Colômbia, de 18 a 21 de Julho de 1981.
Neste encontro, houve uma denúncia sistemática de violência de gênero, desde os castigos domésticos, às violações e torturas sexuais, o estupro, o assédio sexual, a violência pelo governo, incluindo tortura e abuso de mulheres prisioneiras. Este dia foi escolhido para homenagear o violento assassinato das irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa) no dia 25 de Novembro de 1960, pelo ditador Rafael Trujilo, na República Dominicana. Em 1999, as Nações Unidas reconheceram oficialmente o 25 de Novembro como o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres.
1º de dezembro Dia Mundial de Combate à Aids
O Dia Mundial de Combate à Aids marca o começo de uma campanha anual, com o objetivo de encorajar e receber apoio público no desenvolvimento de programas para prevenir o contágio e a disseminação da infecção do HIV. Também procura proporcionar educação e promover a tomada de consciência sobre as questões sobre HIV/Aids. A primeira campanha foi lançada em 1988, depois da Reunião Mundial dos Ministros de Saúde, que chamou a atenção para um espírito de tolerância social e para uma maior troca de informação sobre HIV/Aids. O Dia Mundial de Combate à Aids serve para fortalecer o esforço global para enfrentar a epidemia da Aids.
6 de dezembro Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá)
Símbolo da injustiça contra as mulheres, o massacre de quatorze estudantes da Escola Politécnica de Montreal, Canadá, dia 6 de dezembro de 1989, gerou debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social no mundo. Este fato inspirou a criação da Campanha do Laço Branco, mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, a partir de 2007, foi instituído como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (Lei nº 11.489, de 20/06/2007).
10 de dezembro Dia Internacional dos Direitos Humanos
A aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi uma resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos direitos fundamentais. A data lembra que violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.
Temos 16 dias
Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres
é pouco
queremos todos os segundos, minutos, horas, dias da nossa existência
queremos os meses, anos e séculos perdidos
IMAGINE
Imagine que muitas mulheres vivam num inferno,
É fácil se você tentar.
O inferno existe abaixo de nossos pés,
Sobre nós apenas dores.
Imagine todas as pessoas
Nos ajudando e apoiando
Imagine você agindo por nós,
Não é difícil de fazer,
Nada pode te impedir ,
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz...
Imagine o nosso mundo sem violência,
Eu não me admiro se você conseguir.
Nenhuma necessidade de dores e lágrimas,
Uma fraternidade de homens e mulheres
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo.
Você pode dizer que sou sonhadora,
Mas eu não sou o única.
Eu espero que algum dia você se junte a nós,
E o mundo viverá como um só.
Ana Maria Bruni
Uma Sociedade não pode ser considerada como tal,
Quando permite que uma seja obrigada a se calar.
Quando permite através de sua omissão que uma sofra.
Quando permite que poderes a subjuguem.
Quando consente com a impunidade.
Quando convive com os lobos
Quando se cala em sua covardia
Uma sociedade que não luta por uma nunca será considerada como um todo!
Ana Maria C. Bruni
Estimativas da População
no dia 11/11/2008 às 9 horas e 35 minutos
Somos agora no Brasil: 190.183.591 habitantes.
e só 8.000 assinaram a" Campanha Homens unidos pelo fim da violência contra as Mulheres"
É a primeira vez que uma campanha mundial e nacional relativa à violência de gênero tem o foco nos homens.
A justificativa para isso é que a violência contra a mulher é um fenômeno que atinge toda a sociedade. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2005, revelam que a violência contra a mulher é responsável por índices expressivos de absenteísmo ao trabalho, pelo crescimento da Aids entre a população feminina e pelo baixo aproveitamento escolar de crianças que a presenciam. Para a ministra Nilcéa Freire, da SPM, o enfrentamento dessa violência "só será possível com a participação de toda a sociedade, inclusive dos homens".
O objetivo da campanha nacional é a mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres no país.
Agressão contra mulher é o crime mais comum entre os candidatos do município do Rio inscritos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo levantamento do Ministério Público Eleitoral, um em cada três candidatos cariocas responde a pelo menos uma ação por crime de violência contra a mulher.
À frente da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, a ex-ministra da Assistência Social, Benedita da Silva , recebeu com surpresa o resultado da pesquisa. "Esse dado é assustador. Afinal, estamos falando de pessoas que vão representar o povo. É lamentável que ainda tenhamos um número tão grande de homens comprometidos com este tipo de violência".
Diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), a delegada Inamara Pereira também comentou o resultado da pesquisa feita pelo MP. "Como políticos, esses homens deveriam dar exemplo. Deveriam ser pessoas íntegras, e os exemplos de integridade devem começar dentro de casa", destacou. Segundo ela, "os dados mostram que a violência contra a mulher é a prática criminal mais democrática de todas, porque atinge cidadãs de todas as classes sociais, sem distinção".
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Pesquisa feita no Rio de Janeiro, podemos imaginar nas outras capitais quantos devem responder por crime de violência a Mulher?
Quem é o agressor da mulher é o HOMEM ! São estes em sua gigantesca maioria que julgam, prendem, opinam contra a mulher!
Como almejar justiça, proteção, segurança se estes do poder são os que nos atingem e não nos protegem?
Nossos senadores,deputados, vereadores, policiais, promotores juizes, a eles estamos submissas, às suas decisões sobre nossas vidas.
A Campanha Homens unidos Pelo Fim da Violência contra as Mulheres deve ser um honesto comprometimento dos homens brasileiros principalmente daqueles que nos representam, para que respeitem nossos direitos no Brasil. Assinem http://www.homenspelofimdaviolencia.com.br/
No Blog Email Denuncias existe listagem de e-mail de nossos representantes no governo escrevam para que assinem e se não assinarem " COBREM'
Está no ar o site www.homenspelofimdaviolencia.com.br, que faz parte da campanha nacional "Homens unidos pelo fim da violência contra as Mulheres", lançada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). Trata-se de uma ferramenta eletrônica de coleta de assinaturas.
A iniciativa é uma resposta do Estado brasileiro à convocação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que lançou a campanha mundial "Unite to End Violence Against Women", em fevereiro deste ano, para mobilizar líderes nacionais pelo fim da violência contra as mulheres.
É a primeira vez que uma campanha mundial e nacional relativa à violência de gênero tem o foco nos homens.
A justificativa para isso é que a violência contra a mulher é um fenômeno que atinge toda a sociedade. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2005, revelam que a violência contra a mulher é responsável por índices expressivos de absenteísmo ao trabalho, pelo crescimento da Aids entre a população feminina e pelo baixo aproveitamento escolar de crianças que a presenciam. Para a ministra Nilcéa Freire, da SPM, o enfrentamento dessa violência "só será possível com a participação de toda a sociedade, inclusive dos homens".
O objetivo da campanha nacional é a mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres no país.
Participam dela, líderes de todos os setores da sociedade brasileira como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, Gilmar Mendes, do Congresso Nacional, Garibaldi Alves, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, o ex-jogador da seleção brasileira de futebol Raí, entre outros.
Ao aderirem à campanha, por meio da coleta assinaturas, os homens se comprometem publicamente a contribuir pela implementação integral da Lei Maria da Penha (11.340/06) e pela efetivação de políticas públicas que visam o fim da violência contra as mulheres. As assinaturas serão incorporadas à ação mundial.
Essa campanha conta com a parceria do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), do Instituto Papai, do Instituto Promundo e da Agende - Ações em Gênero e Cidadania.
Campanha mundial -A campanha "Unite to End Violence Against Women" tem como objetivo mobilizar a opinião pública e os órgãos de decisão em nível mundial para o enfrentamento da violência contra a mulher. Ela dura até 2015 e coincide com a execução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Sua atuação é em três frentes: na promoção de ações em nível global, na priorização de programas em prol das mulheres dentro das Nações Unidas e no estímulo de colaborações com governos e entidades nacionais.
Dados mundiais - De acordo com a OMS, quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex. Pelo menos umas em cada três mulheres apanham, são violentadas ou forçadas a manter relações sexuais em algum momento de sua vida.No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos. É o que revela a pesquisa, de 2001, da Fundação Perseu Abramo. Dados da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 - mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram registrados 121.891 atendimentos - um aumento de 107,9% em relação ao mesmo período de 2007 (58.417). De janeiro a setembro de 2008, foram registradas 134 denúncias de cárcere privado. O que significa um crescimento de 91,4% em relação a mesma época de 2007 (70).Segundo a Anistia Internacional, em relatório "Depende de nós. Pare a violência contra a mulher", divulgado em 2004, 70% dos assassinatos de mulheres são praticados por seus parceiros masculinos. Nos Estados Unidos, uma mulher é espancada por seu marido ou parceiro a cada 15 segundos. Na Inglaterra, por semana, duas mulheres são mortas pelos seus parceiros. No Egito, 35% dizem ter apanhado do marido. Na Zâmbia, cinco mulheres são assassinadas por semana.O documento revela ainda que na África do Sul, 147 mulheres são estupradas todos os dias. Na França, 25 mil mulheres são violentadas a cada ano. Nos Estados Unidos, uma é estuprada a cada 90 segundos.De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres da Costa Rica, 67% das mulheres costarriquenhas com mais de 15 anos já sofreram violência física ou sexual em algum momento de suas vidas. Segundo o Conselho Nacional da Mulher (CONAMU) do Equador, de cada dez equatorianas seis foram vítimas de violência. O Instituto Nacional de Saúde Pública do México revela que 33% das mulheres mexicanas com mais de 15 anos já sofreram abuso e violência.
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/noticias/ultimas_noticias/not_site_homens_violencia/
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Homens Assinem pelo fim da violência contra as Mulheres
Ana Maria C. Bruni
http://www.territoriomulher.com.br/
Violência doméstica tem de ser traduzida como Violência do Homem! É o homem que agride, é o homem que ameaça, que intimida. O agressor é o homem!
http://www.youtube.com/watch?v=wRTS4Dc3ZMQ
A Dor, não aquela física, mas aquela que atinge na alma! Este dano é irreparável! È eterno! E para isto, nós temos que ter este respeito, precisa haver outro tipo de atitude, e agora! Nós não podemos..., eu não posso deixar para a sua geração essa carga, não posso, já deixaram para minha. Eu não posso mais. Nós demoramos para perceber, demoramos para acordar.
Comunidade 'Lei Maria da Penha : N° 11.340'.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20831555
www.nossosdireitoshumanos.blogspot.com
www.leimariadapenha.blogspot.com
O anúncio do lançamento da campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher", no Senado, no dia 17 de novembro, foi feito nesta sexta-feira (17) pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), em pronunciamento da tribuna. A senadora lembrou tratar-se de uma campanha mundial, que completa, em 2008, 18 anos de existência.
Serys informou ainda que, em comemoração ao Dia Internacional para o Fim da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro, Senado e Câmara realizarão sessão solene conjunta no dia 27 do mesmo mês, às 10h, no Plenário da Câmara.
- Uma atitude como essa pode, sim, fazer a diferença na vida da mulher que sofre violência das mais variadas formas - afirmou a senadora, que conclamou todos os parlamentares a se envolverem com o evento.
Serys também ressaltou, em seu pronunciamento, dados da pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) há um mês, e que está na sua terceira edição. Entre os resultados apontados no relatório final, Serys destacou o aumento do número de famílias brasileiras chefiadas por mulheres; o fato de as mulheres estarem alcançando índices de escolaridade mais altos do que o dos homens e ainda o crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho.
- O que pareceria um avanço acaba se mostrando um tiro pela culatra para as mulheres, forçadas a sustentar suas famílias, submetidas, muitas vezes, à dupla jornada de emprego e trabalho doméstico, mas tolhidas em suas possibilidades de competição por espaço no mercado de trabalho, recebendo menos por empregos menos valorizados - ressaltou.
Para Serys, a desigualdade entre gêneros é, hoje, o grande problema político a ser resolvido.
- Este é o nosso desafio: criar uma sociedade não apenas livre, mas igual. Muitas gerações de mulheres já foram sacrificadas por essa situação de desigualdade. Sonho com o dia em que essa situação só será um capítulo nos livros de História, que leremos com a satisfação de quem deixou o pior para trás - concluiu a parlamentar.
.Origem: | DF - DISTRITO FEDERAL |
Relator: | MIN. MARCO AURÉLIO |
Redator para acordão | |
REQTE.(S) | PRESIDENTE DA REPÚBLICA |
ADV.(A/S) | ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO |
INTDO.(A/S) | CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL |
ADV.(A/S) | MAURÍCIO GENTIL MONTEIRO E OUTROS |