Soltem-me, pedia Yoani

... Vão ter de escutar Porque se algo tenho é a palavra para falar Yoani Sanchez Uma jovem mulher de Cuba que sofreu violência institucional. Quantas de nós aqui também no Brasil sofreram de violência policial! ...
...
"As duas violências foram muito graves, a doméstica e a institucional. Em ambas, me senti impotente. Mas não ver a quem recorrer é algo que deixa a pessoa muito frustrada, deprimida"

Maria da Penha

quarta-feira, julho 11, 2007

Conversas sobre a Violência

SEGUNDO INFORMACOES DEPOIS DA LEI MARIA DA PENHA .FOI REDUZIDO O NUMERO DE DEPOIMENTOS NA OPINIAO DE VOCES ESTA REDUCAO SERIA MEDO QUE A ALGUMAS MULHERES TEM DO AGRESSOR FICAR PRESO.

Posso elencar inúmeras razões para tal redução, algumas delas:

> Os homens sabem agora que tem uma lei 11.340 da qual não podeão escapar com facilidade, então podem ter realmente diminuído com suas violências.

> Mulheres muitas vezes desejam permanecer com seus maridos, porem gostariam de colocar um freio na violência, agora com esta lei, a situação fica mais radical, portanto a mulher também pensará melhor em faze-la.

< A lei está em vigor, porém as delegacias e o judiciario não estão preparados e aptos para ela, então não tomam as medidas protetivas com presteza, nem as intimações aos maridos são endereçadas com urgência. ( algumas levam 90 dias.... )

As mulheres não tem proteção da Policia nem do Judiciário com presteza e agilidade, então o risco é grande. A sociedade se cala, ningém quer se envolver, ninguém dá um simples telefonema. A mulher fica sem proteção.

> Caso haja uma sentença baseada nesta lei, as mulheres continuam sendo ameaçadas, caçadas por este marido/companheiro que diz " quando sair vou acabar com você".


A realidade é brutal, as dificuldades são imensas. Eu mesma entrei com petição e ocorrencia em Dezembro de 2006 e até hoje nem uma linha me responderam e olhe que só pedi o afastamento pelas ruas!

Compreenda que nossa sociedade prefere assistir a Linha Direta, do que discar um número de telefone que possa evitar uma tragédia.


Se não temos apoio das próprias mulheres como imaginar ter apoio na Lei dos Homens?