Soltem-me, pedia Yoani

... Vão ter de escutar Porque se algo tenho é a palavra para falar Yoani Sanchez Uma jovem mulher de Cuba que sofreu violência institucional. Quantas de nós aqui também no Brasil sofreram de violência policial! ...
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"As duas violências foram muito graves, a doméstica e a institucional. Em ambas, me senti impotente. Mas não ver a quem recorrer é algo que deixa a pessoa muito frustrada, deprimida"

Maria da Penha

terça-feira, março 04, 2008

Governo lançará plano para as mulheres nesta quarta

A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, anunciou há pouco que o governo federal lança amanhã o segundo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Segundo ela, terá destaque no plano um eixo de ações voltado para a participação feminina nos espaços de poder.

A ministra participa da comissão geral em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), que ocorre no plenário da Câmara. Ela disse que a função do governo nesse dia é prestar contas de suas atividades e anunciar políticas públicas em benefício da melhoria da qualidade de vida das mulheres.

Nilcéa também pediu que a votação do Orçamento pelo Congresso garanta recursos de R$ 1 bilhão destinados ao enfrentamento da violência praticada contra as mulheres em quatro áreas:

- consolidação da Lei Maria da Penha em âmbito nacional;
- garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres;
- combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres;
- promoção dos direitos humanos das mulheres que vivem encarceradas.

Patriarcado
A psicóloga Marisa Sanabria, que também participa da comissão geral, avaliou as diferenças entre sexo, gênero e feminino. Para ela, é possível trazer as questões do mundo privado, do respeito e da convivência para a vida pública onde ocorrem as decisões políticas. Essa seria uma das vantagens da participação feminina na política, capaz de modificar o atual patriarcado - sistema de preconceito e opressão contra as mulheres - e reduzir as diferenças.

(Envolverde/Agência Câmara)Por Rodrigo Bittar e Marcello Larcher, da Agência Câmara